A Ilusão do Reflexo...
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Conta-se que um pai deu a sua filha
um colar de diamantes de alto preço.
Misteriosamente, alguns dias depois
o colar desapareceu.
Falou-se que poderia ter sido furtado.
Outros afirmaram que talvez um pássaro
tivesse sido atraído pelo seu brilho
e o levado embora.
Fosse como fosse, o pai desejava ter
o colar de volta e ofereceu uma grande
recompensa a quem o devolvesse.
A notícia se espalhou e,
naturalmente, todos passaram a
desejar encontrar o tal colar.
Um rapaz que passava por um lago,
próximo a uma área industrial,
viu um brilho no lago.
Colocou a mão para proteger os olhos
do sol e certificou-se: era o colar.
O lago, entretanto, era muito sujo,
poluído, e cheirava mal.
O rapaz pensou na recompensa.
Vencendo o nojo, colocou a mão no lago,
tentando apanhar a jóia.
Pareceu pegá-la, mas sentiu
escapulir das suas mãos.
Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.
Resolveu entrar no lago.
Emporcalhou toda sua calça e mergulhou
o braço inteiro no lago.
Ainda sem sucesso. O colar estava ali.
Mas ele não conseguia agarrá-lo.
Toda vez que mergulhava o braço,
ele parecia sumir.
Saiu do lago e estava desistindo,
quando o brilho
do colar o atraiu outra vez.
Decidiu mergulhar de corpo inteiro.
Ficou imundo, cheirando mal.
E ainda nada conseguiu.
Deprimido por não conseguir apanhar
o colar e conseqüentemente,
a recompensa polpuda,
estava se retirando,
quando um velho passou por ali.
O que está fazendo, meu rapaz?
O moço desconfiou dele e não quis
dizer qual o seu objetivo.
Afinal, aquele homem poderia conseguir
apanhar o colar e ficar com o
dinheiro da recompensa.
O velho tornou a perguntar,
e prometeu não contar a ninguém.
Considerando que não conseguia mesmo
apanhar o colar,
cansado, irritado pelo fracasso,
o rapaz falou do seu objetivo frustrado.
Um largo sorriso desenhou-se no
rosto do interlocutor.
Seria interessante, falou em seguida,
que você olhasse para cima,
em vez de somente para dentro do lago.
Surpreso, o moço fez o recomendado.
E lá, entre os galhos da árvore,
estava o colar brilhando ao sol.
O que o rapaz via no lago era
o reflexo dele.
A felicidade material se assemelha ao
reflexo do colar no lago imundo.
Na conquista de posses efêmeras,
quase sempre mergulhamos
no lodo das ambições inconseqüentes.
A verdadeira felicidade, no entanto,
não está nas posses materiais.
Ela reside na intimidade do ser.
Nada ruim em se desejar e batalhar
por uma casa melhor, um bom carro,
roupas adequadas às estações,
uma refeição deliciosa.
Nada ruim em desejar termos coisas.
A forma como as conquistamos
é que fará a grande diferença.
Se para as conseguir, necessitamos
entrar no lodaçal da corrupção,
da mentira, da indignidade, somente
sairemos enlameados, e infelizes.
Esse tipo de felicidade é como o reflexo
do colar na água: pura ilusão.
Somente existe verdadeira
felicidade nas conquistas que a
honra dignifica, que a consciência
não nos acusa.
Pensemos nisso. E, antes de
sairmos à cata desesperada de valores
materiais expressivos, analisemos
o que necessitamos dar em troca.
Porque nada vale que mereça
sacrificar a honra, a dignidade pessoal,
a auto-estima, a sua alma...
PAZ E LUZ PARA TODOS VOCÊS!!!
-:¦:- E -:¦:-
Um Dia Abençoado para todos!!
Conta-se que um pai deu a sua filha
um colar de diamantes de alto preço.
Misteriosamente, alguns dias depois
o colar desapareceu.
Falou-se que poderia ter sido furtado.
Outros afirmaram que talvez um pássaro
tivesse sido atraído pelo seu brilho
e o levado embora.
Fosse como fosse, o pai desejava ter
o colar de volta e ofereceu uma grande
recompensa a quem o devolvesse.
A notícia se espalhou e,
naturalmente, todos passaram a
desejar encontrar o tal colar.
Um rapaz que passava por um lago,
próximo a uma área industrial,
viu um brilho no lago.
Colocou a mão para proteger os olhos
do sol e certificou-se: era o colar.
O lago, entretanto, era muito sujo,
poluído, e cheirava mal.
O rapaz pensou na recompensa.
Vencendo o nojo, colocou a mão no lago,
tentando apanhar a jóia.
Pareceu pegá-la, mas sentiu
escapulir das suas mãos.
Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.
Resolveu entrar no lago.
Emporcalhou toda sua calça e mergulhou
o braço inteiro no lago.
Ainda sem sucesso. O colar estava ali.
Mas ele não conseguia agarrá-lo.
Toda vez que mergulhava o braço,
ele parecia sumir.
Saiu do lago e estava desistindo,
quando o brilho
do colar o atraiu outra vez.
Decidiu mergulhar de corpo inteiro.
Ficou imundo, cheirando mal.
E ainda nada conseguiu.
Deprimido por não conseguir apanhar
o colar e conseqüentemente,
a recompensa polpuda,
estava se retirando,
quando um velho passou por ali.
O que está fazendo, meu rapaz?
O moço desconfiou dele e não quis
dizer qual o seu objetivo.
Afinal, aquele homem poderia conseguir
apanhar o colar e ficar com o
dinheiro da recompensa.
O velho tornou a perguntar,
e prometeu não contar a ninguém.
Considerando que não conseguia mesmo
apanhar o colar,
cansado, irritado pelo fracasso,
o rapaz falou do seu objetivo frustrado.
Um largo sorriso desenhou-se no
rosto do interlocutor.
Seria interessante, falou em seguida,
que você olhasse para cima,
em vez de somente para dentro do lago.
Surpreso, o moço fez o recomendado.
E lá, entre os galhos da árvore,
estava o colar brilhando ao sol.
O que o rapaz via no lago era
o reflexo dele.
A felicidade material se assemelha ao
reflexo do colar no lago imundo.
Na conquista de posses efêmeras,
quase sempre mergulhamos
no lodo das ambições inconseqüentes.
A verdadeira felicidade, no entanto,
não está nas posses materiais.
Ela reside na intimidade do ser.
Nada ruim em se desejar e batalhar
por uma casa melhor, um bom carro,
roupas adequadas às estações,
uma refeição deliciosa.
Nada ruim em desejar termos coisas.
A forma como as conquistamos
é que fará a grande diferença.
Se para as conseguir, necessitamos
entrar no lodaçal da corrupção,
da mentira, da indignidade, somente
sairemos enlameados, e infelizes.
Esse tipo de felicidade é como o reflexo
do colar na água: pura ilusão.
Somente existe verdadeira
felicidade nas conquistas que a
honra dignifica, que a consciência
não nos acusa.
Pensemos nisso. E, antes de
sairmos à cata desesperada de valores
materiais expressivos, analisemos
o que necessitamos dar em troca.
Porque nada vale que mereça
sacrificar a honra, a dignidade pessoal,
a auto-estima, a sua alma...
PAZ E LUZ PARA TODOS VOCÊS!!!
-:¦:- E -:¦:-
Um Dia Abençoado para todos!!
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